É inegável que as novas tecnologias digitais e a internet trouxeram profundas mudanças sociais e que elas impactaram no nosso comportamento de consumo. Com a pandemia e o distanciamento social, essas mudanças foram intensificadas e, em alguns casos, aceleradas. Foi possível perceber operações físicas serem forçadas a operar no on-line e, aquelas que já possuíam, passaram a mudar suas estratégias, considerando o ambiente digital como principal ferramenta.
Se a necessidade faz a ocasião, não há dúvidas de que as empresas se rearranjaram para se beneficiarem nesse cenário até pouco tempo improvável. Por outro lado, os consumidores também tiveram que passar por uma adaptação no modo de consumir. É claro que a compra pela internet não é novidade. Consumimos a partir dela há pelo menos 15 anos. No entanto, essa situação extrapolou a prática. Em meses, vimos até quem não era fã de consumir a partir de dispositivos digitais fazendo a compra do mês por aplicativo, escolhendo mobília da sala de estar pelo website da loja de móveis e decoração e até comprando a aquela peça de roupa que chamou a atenção na rede social.
Se analisarmos a jornada de compra do consumidor ao longo dos anos, desde que a internet passou a fazer parte do nosso cotidiano, com a invasão das novas tecnologias de informação, até o momento atual, percebemos uma mudança significativa e conseguimos enxergar, pelo menos, quatro possibilidades:
1- Busca pelo produto/serviço em sites de comparações e em lojas com e-commerce – compra no próprio ambiente on-line, seja por site ou aplicativo.
2- Busca pelo produto/serviço em sites de comparações e em lojas com e-commerce – visita à loja física para comparar mais e satisfazer a necessidade de toque e interação – retorno para finalizar a compra on-line na operação que mais agradou, seja por site ou aplicativo.
3- Busca pelo produto/serviço em sites de comparações e em lojas com e-commerce – visita à loja física para comparar mais e satisfazer a necessidade de toque e interação – finalização da compra na loja física.
4- Busca pelo produto/serviço em sites de comparações e em lojas com e-commerce – visita à loja física para continuar a comparação e satisfazer a necessidade de toque e interação – compra na loja física, utilizando o serviço de compra on-line dentro da própria loja.
Este último cenário tem ganhado força nas operações varejistas do mundo, pois consegue integrar os canais de venda de forma completa, com índices altos de satisfação do consumidor.
As alterações no modo de comprar e de consumir produtos/serviços fizeram com que as marcas buscassem por formas de conexão mais profundas com seus consumidores. Impactar apenas com propaganda, seja off-line ou on-line, deixou de ser suficiente para conquistá-los e retê-los. Entender a jornada de compra é essencial para que empresas possam mais que sobreviver, mas terem sucesso e longevidade no mercado. Dessa forma, é preciso proporcionar experiências que realmente os envolvam e os emocionem, tanto no ambiente físico quanto no virtual. Mas esse tópico merece alguns outros artigos.
Até a próxima!
A Mútua está sempre buscando novidades
pra trazer mais conteúdo pra você voar.
@mutuacursos
Bora evoluir juntos? ;)
Navegue no nosso blog e inscreva-se na nossa newsletter.
Conheça nossos Cursos Livres >>>
Comments