Ele não só invadiu nossa praia como os parques, as lojas, as escolas e muitos outros espaços que frequentamos. O termo inglês que vem da junção das palavras Physical e Digital significa exatamente isso: a união dos ambientes físicos e digitais em um único espaço, ou seja, possibilita interações mais abrangentes e promove experiências mais ricas pra gente.
Essa mescla de ambientes tem se mostrado como uma alternativa muito interessante para diversos mercados, abrindo possibilidades amplas para as marcas atuarem. Quem imaginaria há alguns anos que poderia ir a uma loja de calçados, colocar seu pé em frente a uma tela e selecionar modelos de calçados para que possa ver como ficaria em seu pé antes de comprar, sem necessidade de um vendedor trazer aquele monte de caixas? Isso já é realidade e ninguém pode contestar.
As empresas cada dia mais colocam o phygital em nosso dia a dia, aprimoram as técnicas, utilizam os recursos dos dados para promoverem ações mais condizentes e simplificam a vida dos consumidores. E isso é só a ponta do iceberg. Conforme vimos em outro artigo, essa interação físico/digital, imersiva e abrangente é um dos pilares do Metaverso, que promete revolucionar o mercado nos próximos anos. Os outros pontos importantes são a criptomoeda, a realidade virtual e aumentada, a internet e as NFTs.
Se você ainda não se convenceu de que o phygital veio pra ficar e aumentar as possibilidades, listamos algumas ações e marcas que usam e abusam dessa mescla:
Amazon Go - uma loja em que não se tem operadores de caixa, nem totens de autoatendimento. Com um aplicativo próprio no celular que é acionado na entrada da loja, os consumidores escolhem os produtos que são registrados pelo app, que por sua vez soma os itens e debita diretamente na fatura do cartão de crédito cadastrado.
Hering Experience - uma loja de roupas com interatividade total, em que o consumidor usa telas para escolher as peças, compram por ela e mandam entregar em casa ou retiram na própria loja na hora da saída.
Faculdades de Medicina - o uso de softwares para treinar os alunos em análises de doenças. O professor programa o tipo de problema que deseja e o estudante faz o diagnóstico no protótipo (não cadáveres) real time e faz as intervenções para salvar o “paciente”.
Imobiliárias - o uso de realidade virtual para explorar os ambientes que estão a venda está cada vez mais recorrente no mercado. Além disso, tours 360 e virtuais também ganharam muito espaço no mercado, por proporcionarem uma visitação virtual mais completa que as fotos tradicionais.
Entretenimento - eventos físicos, lives com participação ao vivo, ações que utilizam QR Code para liberar/acessar outra ação, exposições que misturam telas físicas, virtuais, com uso de realidade virtual e 3D.
Hello Park - um parque infantil interativo, em que as crianças fazem seus avatares e interagem por meio deles, usando as telas, mas também camas elásticas, óculos de realidade virtual e dispositivos de imersão e interatividade.
Academias - muitas academias já utilizam os modelos “tech”, com aparelhos ligados a uma tela, que simulam situações enquanto o aluno realiza os exercícios. É o que acontece com o simulador de bike, que o aluno pedala em uma bicicleta indoor e o simulador projeto cenários na tela, dando a impressão dele estar pedalando em ambiente aberto.
Existem muitos outros exemplos, mas a verdade é que até mesmo pessoas mais tradicionais já se renderam, em algum momento, às facilidades e ao conforto do digital, e isso impulsiona as marcas a trazerem mais inovações e soluções para ampliarem as suas operações, e consequentemente, que contribuem para melhorar a nossa qualidade de vida.
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