Nunca a gente ouviu tanto sobre inteligência emocional e autoconhecimento. O assunto já era pauta em conversas, palestras e webinars, mas na pandemia a gente foi enclausurado dentro de nós e não teve escapatória: precisamos olhar para dentro e compreender mais sobre nós, como lidamos com as emoções, que, a propósito, foram testadas até o limite.
Honestamente, a inteligência emocional ou gestão das emoções deveria ser disciplina base no currículo das escolas. Até porque, é mais fácil aprender na infância a lidar com a gente mesmo. Não temos vícios ainda, estamos no início de nossa construção de identidade e ficaríamos mais aptos para aplicar isso ao longo da nossa vida.
A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, administrar e canalizar as emoções, usando-a em benefício próprio. Essa capacidade auxilia, também, na compreensão do outro, trazendo uma melhoria nas relações que temos no decorrer da vida.
O fato é que esse tipo de inteligência é benéfico para a nossa vida cotidiana, nas atividades e relações no âmbito pessoal, mas também no profissional. Um indivíduo bem resolvido emocionalmente consegue desempenhar papéis com mais facilidade na empresa, tendo mais confiança, mais equilíbrio e mais foco. Assim, pode ser uma das áreas em que as empresas devem (ou deveriam) investir/oferecer aos seus colaboradores, porque é um investimento em que todo mundo ganha.
Independente das empresas investirem ou não, hoje, existem muitas ferramentas que podem auxiliar na busca da inteligência emocional, como terapia, cursos, livros, palestras e vídeos no YouTube. Seja qual for a ferramenta, o que vale é perceber que cuidar do emocional é extremamente importante para todos os setores. É auto cuidado, é qualidade de vida e é uma forma de evoluirmos.
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